Boa noite!
Sejam bem-vindos ao blog Vendedores de Ideias!
Hoje, na minha coluna, trago uma história sobre uma batalha entre um Rei e seu General e o que isso tem a ver com as escolhas deles e com nossas escolhas durante nossas vidas. Tenham uma boa leitura e obrigado pela atenção!
O que é livre-arbítrio?
Como você o vê?
Gostaria de saber sua opinião.
Eis a minha.
Fonte: http://www.downloadswallpapers.com/papel-de-parede/arvore-seca-e-a-natureza-12452.htm
Livre-arbítrio
Por André Basualto
Uma vez, estava lendo
uma história sobre um Rei que via o futuro e tinha onisciência. Um de seus generais
mais importantes tramava uma rebelião contra o Reino. Não havia guerras naquele
reino, vivia-se em paz, mas a ousadia do servo em querer se tornar maior do que
o Rei começou a gerar tumultos. Jamais havia se visto um sentimento ou algo
semelhante no Reino antes.
O General
começou a usar sua influência com outros soldados e o povo, alegando que o Rei
era injusto e não permitia a prática do Livre-Arbítrio em seu reino.
O Rei, onisciente,
poderia ter destruído e matado o traidor antes mesmo do seu ato de traição, mas
deixou que o General manifestasse todas as suas intenções. Então, permitiu que
o General desse o golpe de estado e inicia-se o Grande Conflito.
Na primeira
batalha dessa guerra, o General fora expulso do Reino junto com todos os demais
aliados e enviado a vagar pelo mundo, mas chegou uma terra recém-habitada pelo
Reino, onde passou a tomar conta através de seus truques e enganos.
A Guerra dura e
perdura. Várias escolhas e decisões foram tomadas. Os habitantes do Reino não
entendiam a decisão do Rei e não entendiam as intenções do General e assim os
anos se passaram.
Com o General
dominando uma ínfima parte das terras do Reino, surgiu dor, sofrimento,
amargura, lágrimas e ranger de dentes. O tempo passou e o ódio tomou conta dos
seres destas terras. Muitos se revoltaram contra o Rei, sem jamais entender por
que ele não destruíra o General, se ele conhecia o futuro.
Após ler tal
história, que faz parte de uma série de livros que relatam a Guerra, dei a um
amigo tal livro e ele leu. Por fim, questionou-me: “Por que o Rei não matou o
General, já que podia ver o futuro”? E após isso questionou-me sobre qual era a
minha visão sobre o livre-arbítrio.
Na melhor das
intenções, e para tentar ser bem simples em minha colocação, pedi ao meu
questionador que imaginasse uma árvore frondosa, e em seguida pedi que retirasse
quase todas as folhas da árvore para que visualizássemos apenas os galhos que
se entrecruzam, tronco, raízes e algumas folhas apenas. Após fazer isso, pedi
que imaginasse a semente que deu origem àquela árvore.
Essa semente é o
princípio de suas escolhas. Ela está atrelada à sua razão e à sua emoção.
Imagine que você
é uma formiga que almeje a folha mais alta do topo da árvore. Você deve partir
da base do tronco em um único caminho, até que achará o seu primeiro dilema,
sua primeira dúvida, a divisão do tronco em galhos. Você pode muito bem saber
que quer alcançar o topo, mas não consegue ver quais dificuldades que
encontrará pelo caminho – um ninho de pássaros, teias de aranhas, entre outras,
afinal, você não enxerga o futuro, apenas tem uma meta.
Então você faz
uma escolha na sua vida e segue por um caminho, abandonando todas as escolhas e
consequências que poderiam vir pelo outro descartado. Uma escolha traz ganhos,
traz perdas.
Você segue e
segue, encontrando mais e mais divisões de galhos, e o caminho para o topo se
torna cada vez mais estreito e mais complicado, quanto mais em cima, mais
ninhos de pássaros, os próprios pássaros e quem sabe outros empecilhos
aparecerão. A essa altura do campeonato, muitos amigos já desistiram e
escolheram as folhas mais baixas da árvore.
Talvez, ao longo
do caminho, você tenha cometido erros e tenha arrependimentos que muitas
pessoas não têm, porque não tiveram a coragem de ousar tanto quanto você, mas
ainda assim, seus arrependimentos pesam nas suas costas.
Cada escolha foi
feita por você, unicamente por você. Você até pode ter sido influenciado a
fazer escolhas que não queria ou mesmo escolhas sobre as quais sua razão não
compreende muito bem, mas a escolha final é sempre sua.
Alguns amigos se
perderam ao longo do caminho, foram devorados pelas aves, traçados pelas
aranhas, destruídos pelas tempestades da vida. As escolhas deles também podem
afetar rumos, assim como trazer consequências boas ou ruins para eles.
Meu amigo ficou
olhando para uma árvore e meditava em minhas palavras. Então ele fez uma observação:
- Os seres do
Reino não entendiam bem se o General estava certo ou errado pois nunca haviam
visto tais atitudes antes, não é?
- Sim.
- Então podemos
dizer que como conhecedor do futuro e onisciente, o Rei sabia o que estava para
acontecer.
- Não apenas
isso, o Rei viu toda a árvore e trajetória da vida de seu General, assim como
viu que suas atitudes trariam sofrimento para os seres da terra em que ele
conquistou pelo engano. Viu que seria injusto com seu general se o destruísse e
o deu uma chance de se redimir, mas queria ao mesmo tempo mostrar ao seu povo
como era justo!
- Se o Rei
tivesse destruído o General, o que teria acontecido?
- Se o meu rei
matasse um traidor por expressar sua opinião, eu certamente teria medo do rei e
estaria vivendo sob uma tirania.
Meu amigo ficou
reflexivo.
- Como o Rei é
sábio! – falou meu amigo, admirado.
Créditos: http://anndr.deviantart.com/
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Até a próxima semana!!!
Muito bem colocado o texto e bem reflexivo. Aguça a vontade de investigar mais.
ResponderExcluirMuito bem colocado o texto e bem reflexivo. Aguça a vontade de investigar mais.
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