Olá, leitores!
Espero a companhia de vocês nas minhas publicações quinzenais ou mensais, às quintas-feiras. Escrevo com o pseudônimo Fernando Graco e meu estilo preferido é a crônica.
Hoje trouxe uma crônica sobre um assunto com o qual muitos estudantes podem se identificar. "Tenho muito assunto para estudar, mas qualquer coisa parece mais interessante. A minha mente insiste em me sabotar."
Quais as idéias que vocês tem para combater a procrastinação na hora de estudar? Pensem enquanto lêem o texto e depois compartilhem com a gente!
O passar dos ponteiros preenche a sala. O silêncio convida, a mente não liga. O tempo caminha. Livros se abrem pela mesa, vou ler por um minuto, tenho quase certeza. Desligo. Ligo. Conto as páginas, planejo as pausas. A estratégia está montada e eu procrastino.
Se começar agora termino o primeiro assunto em uma hora. Primeiro parágrafo: confuso. Insisto. Desisto. A audácia de uma pequena formiga me surpreende, não imagino como estaria minha perna agora se ela tivesse dente. Ainda há tempo e eu procrastino.
Esqueço o primeiro parágrafo e sigo em frente, mas uma bela canção preenche minha mente. Como alguém conseguiu juntar as notas numa sequência tão perfeita? Perfeição que me lembra os ponteiros do relógio e o impiedoso tempo que me resta. Prossigo. Desligo. Mais uma hora se passa e ainda estou na primeira página. O tempo tem pressa e eu procrastino.
O assunto parece interessante. Seria bom ler tranquilamente, sem a pressão do tempo em minha mente. Viajo. Para longe. Para aquele lindo sorriso que, mesmo distante, nunca terei esquecido. Saudade. A realidade na minha mente não é mais uma realidade suficiente. Já não sei onde estou, nem porque estou. O tempo continua zombando e eu procrastino.
Termino a segunda página. Estou cansado mentalmente. Não tem problema se der uma rápida espiada nas notícias da Internet. Um comentário na foto dos amigos, uma piada inteligente que aquela página fez, e aquele vídeo engraçado não pode ser visto apenas uma vez. E só se passaram cinco. Minutos? Não. Horas! Estou sem tempo e ainda procrastino.
Mas agora estou disposto. Nada me distrai. Estou concentrado, num alto fluxo de aprendizado. Lendo num ritmo alucinante, e tudo me parece tão simples. Dou uma risada alta para o relógio. A vitória é minha! Ele responde vibrando, vibrando alto, mais forte! Acordo. Não acredito. Foi um sonho, e eu tinha dormido. O tempo acabou e agora estou perdido. Procrastinei. Novamente prometo: não farei isso outra vez.
Créditos da Imagem: http://yellowcandyfloss.deviantart.com/
Fernando Graco
O passar dos ponteiros preenche a sala. O silêncio convida, a mente não liga. O tempo caminha. Livros se abrem pela mesa, vou ler por um minuto, tenho quase certeza. Desligo. Ligo. Conto as páginas, planejo as pausas. A estratégia está montada e eu procrastino.
Se começar agora termino o primeiro assunto em uma hora. Primeiro parágrafo: confuso. Insisto. Desisto. A audácia de uma pequena formiga me surpreende, não imagino como estaria minha perna agora se ela tivesse dente. Ainda há tempo e eu procrastino.
Esqueço o primeiro parágrafo e sigo em frente, mas uma bela canção preenche minha mente. Como alguém conseguiu juntar as notas numa sequência tão perfeita? Perfeição que me lembra os ponteiros do relógio e o impiedoso tempo que me resta. Prossigo. Desligo. Mais uma hora se passa e ainda estou na primeira página. O tempo tem pressa e eu procrastino.
O assunto parece interessante. Seria bom ler tranquilamente, sem a pressão do tempo em minha mente. Viajo. Para longe. Para aquele lindo sorriso que, mesmo distante, nunca terei esquecido. Saudade. A realidade na minha mente não é mais uma realidade suficiente. Já não sei onde estou, nem porque estou. O tempo continua zombando e eu procrastino.
Termino a segunda página. Estou cansado mentalmente. Não tem problema se der uma rápida espiada nas notícias da Internet. Um comentário na foto dos amigos, uma piada inteligente que aquela página fez, e aquele vídeo engraçado não pode ser visto apenas uma vez. E só se passaram cinco. Minutos? Não. Horas! Estou sem tempo e ainda procrastino.
Mas agora estou disposto. Nada me distrai. Estou concentrado, num alto fluxo de aprendizado. Lendo num ritmo alucinante, e tudo me parece tão simples. Dou uma risada alta para o relógio. A vitória é minha! Ele responde vibrando, vibrando alto, mais forte! Acordo. Não acredito. Foi um sonho, e eu tinha dormido. O tempo acabou e agora estou perdido. Procrastinei. Novamente prometo: não farei isso outra vez.
Boa Fernandito! já vi que acontece com todo mundo do mesmo jeito viu...agora deixa eu voltar a estudar aqui..já procrastinei o suficiente por hoje :/ rsrs
ResponderExcluirOi, Natália!
ResponderExcluirUltimamente dou uma lida no texto e consigo estudar de novo. Quem sabe um duplo-cego randomizado explique.. rs
Adorei! Principalmente a poesia dentro da crônica! Sofro deste mesmo mal, acho que nunca me identifiquei tanto com uma crônica, como o fiz com essa!
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