[Coluna do Neruda]: Vícios

Boa noite!

Ultimamente o trabalho tem me feito escrever menos, mas tenho percebido que às vezes escrever para si mesmo é o que importa, que se você gosta de escrever ou desenhar terá seu reconhecimento de alguma maneira e isso é ótimo!

Decidi discutir sobre um tema que me faz refletir inúmeras vezes em que tipo de problemas tenho e faço uma pergunta simples a seguir. O tema de hoje e a imagem escolhida podem causar uma impressão forte em alguns leitores, mas creio que, como almejante a ser escritor, às vezes precisamos ser realistas e abordar temas que refletem nossa realidade e sociedade. Hoje, uma breve discussão sobre vícios.

Vamos ser realistas, existem inúmeros tipos de vícios. Qual o seu?

VÍCIOS

por Ricardo Neruda

O mundo tacha de viciados aqueles que estão sob às drogas, perdendo-se pelos efeitos alucinógenos, narcóticos e alcoólicos, mas esquecem que existem outros vícios destrutivos.

Seus olhares se voltam para toda e qualquer beleza em corpos expostos tais quais vieram ao mundo, olhos se voltam para aquilo que excita, aquilo que se considera proibido. Geram-se pensamentos, fantasias e uma indústria completa de vício se esconde.

Há quem entenda o quão difícil é se livrar de um vício. Não é apenas uma questão da força de vontade, até porque mesmo, às vezes, sua vontade e forças estão focadas no vício.

Esquecemos que deveríamos ensinar desde cedo aos adolescentes sobre como devemos lidar com certas situações da vida, às quais temos prazer de procurar ter, porém receio de falar. Soubesse cada jovem o que o aguarda e fosse adequadamente instruído a se prevenir de armadilhas, outros vícios e até mesmo doenças, talvez muitos problemas, que imaginamos ter outras causas, fossem sanados.

E assim como se pode mergulhar no mundo das drogas, o mesmo pode acontecer neste mundo, e o vício toma conta, por vezes até mesmo considerado uma vitória dependendo do rumo que tal vício tomará.

Falemos abertamente e sem tabus sobre certos assuntos. Às vezes a maior solução e o maior benefício a uma humanidade carente de informação é a ousadia da conversa.

É você um viciado?

Será que não precisamos de ajuda? Até que ponto podemos suportar sozinhos ou as pessoas ao nosso redor suportam certos problemas? As perguntas são inúmeras e é sempre bom lembrar que sempre temos alguém para nos ajudar, que existem soluções e às vezes depende de nós, e por mais árduo que seja e mesmo que alguns não consigam entender seus vícios ou vê-los por outros ângulos, existe sim uma saída!

Não se deixe destruir, mantenha sua força, sua coragem, sua ousadia. Às vezes o vício é como um cabo de guerra onde sua vontade própria luta contra o vício. Aquele quem você mais alimentar será sempre o vencedor.

Permita-se sentir o autocontrole e desfrutar do seu prazer, a satisfação da força e controle.

Falar sempre será mais fácil do que fazer, por isso é tão difícil. Mas se torna mais difícil se não tentarmos vencer isso.

Vícios se disfarçam em todos os cantos. Abra o olho e perceba o seu, peça ajuda! Permita-se ajudar!

E caso não tenha vícios, conheça aqueles que tem algum, aprenda a fugir disso e ajude ao mesmo tempo. Vícios costumam destruir tudo o que há de verdadeiramente bom. E por fim, a vida é única, permita-se desfrutar dela de maneira saudável, realize seus sonhos, faça alguém feliz além de você mesmo, trace metas e siga em frente.

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